domingo, 2 de fevereiro de 2014

Os melhores métodos de estudo



 

Os melhores métodos de estudo

Entre os métodos de estudo seleccionados por Gaça Seco, psicóloga e professora na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, do Instituto Politécnico de Leiria, seleccionámos apenas o que cada um apresenta de diferente. Mas estamos em condições de lhe garantir que estes oito estudantes têm dois pontos em comum: não faltam às aulas e sobra-lhes tempo para se dedicarem ao que mais gostam de fazer fora da escola.

Luís Filipe Silva tem dois horários: o da escola e o do estudo em casa, que contempla mais duas horas dedicado aos livros e apontamentos. Em tempo de aulas, revê e faz diariamente os exercícios que deu nas aulas, e em altura de exame, esforça-se por entender as matérias, para que não lhe surjam dúvidas no momento crucial.

No 2.º ano de Gestão, em horário pós-laboral, Marcelo Bezerra ainda não sabe o que é um exame, pois até agora tem feito as cadeiras todas em avaliação contínua, "com boas avaliações finais", graças às suas cinco regras de ouro: assiduidade com qualidade, sentar-se nos lugares da frente para estar concentrado, fazer bons apontamentos, estudar todos os dias em casa e evitar estudar na véspera dos testes. "Preciso de fazer um 'reset' no meu cérebro, para que toda a informação estudada antes, esteja devidamente organizada na minha mente", diz.

Rita Gonçalves não acredita em 'fórmulas infalíveis',mas acredita que o seu sucesso assenta em três pilares. Assistir às aulas, principalmente às teóricas, para conhecer os pontos principais de cada matéria e memorizar logo grande parte do que vai sair no exame. Tentar descobrir algo interessante no meio de uma matéria aborrecida que lhe permita tornar o estudo mais agradável. Finalmente, melhorar a concentração com uma alimentação que inclui muitos vegetais, frutas e peixe e um chá com mel, ao deitar, que "funciona como calmante a afasta o stresse".

Assistir às aulas com atenção e tirar todas as dúvidas, significa para Tânia Freitas que "metade" do trabalho de estudo está realizado: "Não iremos perder tanto tempo em casa, a tentar perceber o que não 'quisemos'ouvir na aula". Quanto ao estudo propriamente dito, dedica-se a resolver exercícios - "só percebemos que não conseguimos responder a certas questões, quando nos confrontamos com o problema" - e a dizer a matéria estudada em voz alta. "Desde o início da minha vida escolar que o faço, quer esteja sozinha ou a falar para os meus pais, e tenho de lhes agradecer pela paciência de me ouvirem", reconhece.

Telmo Rodrigues aposta em fazer bons apontamentos nas aulas e, todos os dias quando chega a casa, organiza-os e completa-os com mais informação que pesquisa nas várias fontes à disposição. Garante que os 45 minutos que gasta nesta tarefa dão fruto quando chegam os exames. Nessa altura, já ouviu e reviu a matéria, por isso basta-lhe dividi-la em quatro blocos e começar a estudá-los cinco dias antes do exame. Na véspera, revê a matéria toda e está pronto para a prova final.

O estudo de Isabel Moio também começa na sala de aula. É aí que faz anotações na margem de textos analisados, sinais de perigo desenhados ao mínimo indício de "isto é importante!", registo de títulos e tópicos significativos de apresentações em PowerPoint, identificação de mais referências bibliográficas aconselhadas, e resumo das principais conclusões de trabalhos práticos (individuais ou de grupo) apresentados. Isabel sabe que muitas vezes as respostas para as perguntas dos exames estão na sala de aula. Em casa, passa à missão seguinte, que é esquematizar a matéria em 'mapas concetuais', o que a ajuda a interligar conceitos, fazendo com que na véspera do exame, consiga rever 'tudo' em 'quase nada', porque 30 páginas se podem resumir a uma, de leitura fácil e rápida, mas elaborada e completa.

Cátia Silva tem uma máxima: "Se queres aprender, ensina". Isso leva-a a colocar perguntas a si própria (pensando nas mais prováveis de sair em teste) para ter a certeza que sabe a resposta. Além disto, gosta de fazer testes e exames dos anos anteriores para perceber qual a estrutura e perguntas mais comuns.

O primeiro princípio de Marta Oliveira é fazer um horário de estudo, em que inclui as aulas, os testes e as datas de entrega de trabalhos, as actividades extracurriculares e as alturas em que vai ser impossível estudar (viagens, concertos, etc.). O segundo é concentrar-se completamente no estudo quando se senta na sua secretária arrumada e com muita luz. Deixa o telemóvel longe, e se precisa de consultar uma matéria no computador não se liga às redes sociais, nem abre sites que a possam distrair.


Fonte : Sapo-Expresso
Imagem : Aqui

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